7 de julho de 2010

When I was young I had an imaginary friend. Thanks to Facebook, I now have millions!

Segundo esta notícia do DN, as redes sociais duplicam o número de amizades de cada um, porque tornam mais fácil conhecer outras pessoas e manter os contactos. Ou seja, o Facebook e companhia substituíram os bares, cafés e outros sítios onde antigamente as pessoas se conheciam. E o telefone, para manter o contacto. Pois, isso é verdade, mas daí até considerá-los amigos vai uma grande distância. Serão conhecidos, e às vezes nem isso. Alguns são, de facto, amigos, mas porque já o eram antes de aderirem à rede. Até agora, ainda não fiz nenhum amigo novo por ter conta no Facebook, embora tenha reencontrado muitos dos antigos. Como já disse antes, tenho na minha conta pessoal "amigos" dos Estados Unidos à Índia, passando pela Itália e pela Turquia, que nunca vi antes, não sei quem são, que vida têm, se têm problemas ou se são as pessoas mais felizes do mundo e arredores. Não sei, nem quero saber. Porque não são amigos, são desconhecidos com quem jogo Farmville.
Essa é a grande diferença.

8 comentários:

Careca sem travões disse...

O facebook é extremamente útil para encontrar amigos com quem já não falava à muito tempo.
Pensando bem se lhes perdi o rasto é porque não eram assim tão meus amigos.
Afinal não serve para nada...

Ana disse...

O facebook é, para mim, apenas mais um entretenimento como é o blogue, onde vou mandando uns bitaites e lendo os bitaites dos outros. Nem sequer me serve para encontrar velhos amigos, já que a minha conta foi criada apenas para a blogosfera e tem muito pouco de caracter pessoal. No meio daquela gente toda, estão apenas meia dúzia de pessoas que já faziam parte da minha vida real - irmão, irmã, ex namorado e 2 ou 3 amigas. E de maneira nenhuma o FB, ou o blogue, ou qualquer outra rede social, substitui o meu contacto directo com eles ou com qualquer outra pessoa. A minha vida é muito mais do que aquilo que mostro na internet.

:-)

Tulipa Negra disse...

Careca: Como dizia o Tóni ao Zezé (na Conversa da Treta): és um asséptico. :-D
Não é bem assim. Há amigos de quem tinha perdido o rasto e que gostei muito de reencontrar. É verdade que durante anos não soubemos nada uns dos outros e se calhar isso implica ter perdido um bocadinho a amizade que existia antes, mas é incrível a facilidade com que essa amizade regressa. Só por isso, já vale a pena ter conta no Facebook.
Beijinhos

Tulipa Negra disse...

Ana: Para evitar confusões, criei 2 contas no Facebook, uma pessoal onde estão as pessoas que são realmente importantes (e os do Farmville, pronto) e outra só para o alter-ego do blogue. Claro que nada substitui o contacto directo com amigos, família, o que for. Mas quando se está longe, como é o meu caso, ter um sítio qualquer onde podemos comunicar praticamente em tempo real com essas pessoas é muito bom.
Beijinhos

Vício disse...

que mau feitio o teu! é claro que são amigos!
(tu queres provocar crises existenciais no pessoal, queres?)

Ana disse...

Claro que sim, Tulipa, é uma boa opção para quem está longe e não tem outra forma de manter a "proximidade". Assim como é uma boa forma de reencontrar velhos amigos, e até mesmo de conhecer pessoas novas para quem o desejar.
Eu quis apenas contrapor aquela ideia que muita gente (erradamente) tem de que quem utiliza redes sociais frequentemente não tem vida própria e tenta dessa forma preencher algum tipo de vazio. Isso parece-me completamente absurdo. Existem casos extremos, é óbvio, mas dizer que alguém passa a vida a escrever num blogue ou no FB porque não tem amigos com quem falar e não sai de casa, é uma ideia completamente ultrapassada. E infelizmente, há quem pense assim.

Tulipa Negra disse...

Vício: O meu mau feitio é crónico! Mas tu és um dos meus melhores amigos (ficas mais descansado?). :)
Beijinhos

Tulipa Negra disse...

Ana: Tens toda a razão. Há por aí muita gente a pensar que quem passa umas horas por dia na Internet (seja no Facebook, nos blogues, a jogar ou outra coisa qualquer) é porque não tem vida para além disso. Obviamente que é absurdo e disparatado. Eu, pelo menos, continuo a estar com a família e os amigos sempre que posso.