31 de janeiro de 2011

Há dias e dias

E há dias como este, em que o sol brilha a lembrar a Primavera ou o Verão, o mar azul, o calor, as árvores frondosas e as flores de todas as cores, olha-se da janela para a rua e imagina-se que é Agosto, aflora um sorriso aos lábios com a lembrança das férias, mas ao sair de casa o sol não aquece, este sol não é o meu sol, é outro, é frio, demasiado frio, o céu azul, a claridade que fere os olhos há semanas habituados ao cinzento e à escuridão, e o frio que enregela até os ossos, respirar faz doer os pulmões, afunda-se o gorro na cabeça e aperta-se mais o nó do cachecol, quase sufoca, mãos nos bolsos, com luvas, e ainda assim geladas, os dedos vão cair a qualquer momento, tal como o nariz, vem-me à lembrança João Garcia, o alpinista, bem sei que não estou no Everest, mas não gosto de hospitais nem de cirurgias e tenho medo de agulhas.

30 de janeiro de 2011

29 de janeiro de 2011

A verdade, toda a verdade

28 de janeiro de 2011

Hoje


Felizmente, é sexta-feira.

27 de janeiro de 2011

Há gente com passatempos muito estranhos # 2

Isto ameaça tornar-se uma rubrica habitual...

Então agora dou com este que decidiu experimentar uma coisa nova todos os dias, durante um ano, e cronometrar o feito. Parece que a ideia é perceber a diferença entre o tempo real que demoramos a realizar uma acção e o tempo que percepcionamos. Ou seja, quer provar que time flies when you're having fun.

As experiências incluem tentar andar em cima de andas feitas em casa (ontem), cozinhar uma refeição numa lareira (dia 21), jantar com um sem-abrigo (dia 18), aprender Swahili sozinho, em casa (dia 14) ou ver tinta a secar (dia 11). No fim da experiência, o autor indica o tempo que lhe pareceu demorar e depois o tempo real. Se quiserem, também podem sugerir coisas que gostariam de o ver fazer.

25 de janeiro de 2011

Julieta, sem Romeu



Uma pessoa pega no livro e lê este resumo na contracapa:

"Annie lives in a dull town on England's bleak east coast and is in a relationship with Duncan which mirrors the place; Tucker was once a brilliant songwriter and performer, who's gone into seclusion in rural America - or at least that's what his fans think. Duncan is obsessed with Tucker's work, to the point of derangement, and when Annie dares to go public on her dislike of his latest album, there are quite unexpected, life-changing consequences for all three."

E pensa, ok, parece engraçado, divertido, Nick Hornby no seu melhor, a música e as relações complicadas e tal e coiso, está bem, costumo gostar, a Julieta não é a de Shakespeare mas dá para o gasto, ao menos uma pessoa distrai-se e diverte-se e ainda solta umas gargalhadas e/ou umas lágrimas pelo meio, deixa cá ver o que daqui sai. E vai daí, uma pessoa abre o livro e a primeira frase que lê é esta:
 
"They had flown from England to Minneapolis to look at a toilet."
 
E nem precisa de ler mais nada, compra o livro sem pensar mais no assunto e começa a lê-lo em casa e mal pode esperar para acabar.

24 de janeiro de 2011

Há gente com passatempos muito estranhos

Lembram-se disto? Ora bem, parece que afinal são trabalhos artísticos de Mariel Clayton, alguém com  uma paixão pela fotografia e uma relação amor/ódio mal resolvida com a Barbie. Deixo-vos mais algumas amostras, mas aconselho vivamente a que vejam tudo o resto no seu site. Surpreendente e divertido, no mínimo. E até é possível adquirir as obras de arte para pendurar na parede da sala. Ideal para quando se esperam visitas desagradáveis.

Barbie vai à discoteca

Barbie leiteira

Sushi de Barbie

Barbie femme fatale

Barbie mamã

Os amigos do Ken

Dúvidas de segunda-feira

23 de janeiro de 2011

É só vantagens

Acabaram as eleições e o Sr. Silva ganhou à primeira volta. Tirando a desvantagem óbvia de ter de o ver e ouvir durante mais cinco anos, pelo menos não teremos de levar com outras duas semanas de uma "campanha eleitoral". Podemos voltar às nossas vidinhas de sempre e os telejornais podem voltar a abrir com as notícias da bola.

22 de janeiro de 2011

Pequenas coisas que fazem milagres # 4


Chá de canela Mariage Frères, bem quente, a acompanhar um sablé com doce de morango, num Sábado à tarde, enquanto lá fora o frio aperta. A dois, claro.

Dia de reflexão

21 de janeiro de 2011

Ainda as dúvidas

Lembrei-me de mais este facto inútil a propósito de bananas:

Eu conheço alguns seres humanos que partilham mais de 50% do ADN com as bananas, mas isso é outra conversa.
E agora? Significa isto que o sumo de banana é, na verdade, sumo de meio ser humano? Que quando comemos uma banana somos 50% canibais?

Dúvidas de sexta-feira

Como é que se extrai o sumo de uma banana?

Como é que a partir disto...

...se faz isto?

Apresento-vos Luke...

... o Professor do Ano! Professores que por aqui passam, aprendam a técnica.


Modern Family, uma das melhores comédias actuais.

20 de janeiro de 2011

Sonho de menina


Queria ser bailarina. O facto de não ter grande jeito para a dança e de não gostar de fazer exercício não me impedia de o desejar. Nunca segui esse sonho, fiz ginástica correctiva em vez de ballet, aprendi a nadar em vez de aprender a dançar, usei pilhas de livros em vez de usar tutú e sapatilhas de pontas.

Como eu gostava de conseguir fazer isto! Ainda hoje fico fascinada...

Coincidência?

No dia de aniversário do nascimento de Edgar Allan Poe (o mestre do terror, fantástico, mistério, macabro, o que lhe queiram chamar, esse mesmo, o do Corvo, entre outros) é divulgado o nome escolhido por dois energúmenos para baptizar a filha (que não tem culpa de os ter como pais mas certamente os vai odiar para o resto da vida).

And the raven, never flitting, still is sitting, still is sitting
On the pallid bust of Pallas just above my chamber door;
And his eyes have all the seeming of a demon that is dreaming,
And the lamp-light o'er him streaming throws his shadow on the floor;
And my soul from out that shadow that lies floating on the floor
Shall be lifted — nevermore!

18 de janeiro de 2011

Cores

O branco derreteu, o azul escondeu-se, o amarelo, envergonhado, não tem forças para romper o cinzento, o verde há muito deu lugar ao castanho. Sobrevive apenas o negro da noite, sempre igual a si próprio, imutável de Janeiro a Dezembro. Entre o cinzento-claro e o cinzento-escuro vão passando os dias. Sem cor, sem luz, pardacentos, sonolentos, cansados, arrastam-se languidamente de manhã à noite, do negro ao cinzento ao negro. Até o amarelo recuperar forças e transformar o cinzento em azul, o castanho em verde, vermelho, laranja, rosa, violeta. Até lá…

17 de janeiro de 2011

Sheldon, claro, quem mais?

"Jim Parsons, foi reconhecido pela sua interpretação em «The Big Bang Theory», na corrida das séries de comédia ou musicais." (no Sapo)


Uma pequena amostra, aqui.

Ou não fosse segunda-feira...

16 de janeiro de 2011

Um dia...

...gostava de colocar uma placa como esta num candeeiro de Lisboa.

(Com as devidas alterações nos nomes e nas datas, claro.)

15 de janeiro de 2011

Um brinde!

14 de janeiro de 2011

A vida ao contrário

Ao fim destes anos todos, descobri que passei a ser Virgem.

That's the way to be



Come up to my lighthouse for I have something I wish to say
It can wait for a moment; well in fact
It can wait all day
I just wanted to bring you up here so you could have the chance to see
The beauty of this situation that
You could share with me

It may seem strange
To talk of love and then lighthouses
It's not strange
To me
All alone
You and I in our high tower
That's the way
To be

Some laugh at my lighthouse they say that it's just an ivory tower
But I don't mind because I know
Their envy grows by the hour
See I have a purpose up here to guide the ships upon their way
All this is mine; it could be yours too
What do you say?

It may seem strange
To talk of love and then lighthouses
It's not strange
To me
All alone
You and I in our high tower
That's the way
To be

Quem manda no corredor?

Nos gabinetes individuais, cada um é responsável pelo espaço e organiza-se como bem entender. Claro que há regras básicas a respeitar, como não fazer fogueiras ou não deixar a janela aberta ao fim do dia, mas tirando isso, cada um trata de si. Já os corredores são uma espécie de terra de ninguém: todos os usam, mas ninguém é responsável por eles. Daí que depois haja situações como a da colega do gabinete em frente ao meu que, sempre que chove, deixa o guarda-chuva aberto no corredor, encostado à parede do meu gabinete (diga-se de passagem que o gabinete dela tem o triplo do tamanho do meu porque ela é chefe e o raio do guarda-chuva cabia lá à vontade). De maneira que, sempre que quero sair, tropeço numa combinação de metal e tecido rosa choque. Reparei hoje que está ligeiramente torto de um lado. Não deve ter sido por causa do pontapé propositado que levou um destes dias…

13 de janeiro de 2011

Gaivota

Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.

Alexandre O'Neill





12 de janeiro de 2011

Eu tenho de deixar de ver as notícias

No fim-de-semana foi o homicídio e respectivos comentários, depois foi o outro a pedir desculpa por ser falar português e ontem o que vejo? Pois bem, vejo a família do falecido, no aeroporto, a posar para os fotógrafos antes de embarcar no avião rumo a Nova Iorque para ir tratar da cerimónia fúnebre.

Sou só eu que não acho isto normal?

[Ou está tudo doido ou fui eu que fiquei maluca. Receio que a qualquer momento apareçam por aqui os senhores da bata branca para me levarem. A sério, acho que já faltou mais...]

11 de janeiro de 2011

Fui só eu...

...que ouvi o Mourinho pedir desculpa por falar português ao agradecer o prémio que recebeu ontem? Eu nem acompanho estas coisas da bola, mas não me pareceu ouvir o Messi pedir desculpa por falar espanhol.

[Desculpem lá qualquer coisinha, mas eu continuo a escrever em português, se não se importarem. Mas se insistirem mesmo muito posso começar a usar palavras em estrangeiro também. Eu não quero que vos falte nada!]

10 de janeiro de 2011

Preconceito, intolerância, estupidez...

Excertos de alguns comentários publicados no site do jornal Sol a propósito da morte de Carlos Castro. Sem comentários, da minha parte...

- O jovem modelo era tao bicha como o outro e se andava com o Castro era por interesse. Um queria um penis vigoroso ou/e um rabinho redondinho, o outro queria andar a curtir sem trabalhar. Provavelmente a bichona mais nova cortou a pila à outra porque descobiru que esta lhe andava a pôr os palitos com outro...

- Este LIXO ANTI-NATURA que o PINÓCRATES tem promovido, lá diz o ditado "diz com quem andas..", devia ser combatido pela sociedade com leis mais duras e não defendido como fazem alguns do mesmo clube.

- Ainda formalizaram uma lei (PS-Cavaco) para o casamento desta canalha. Renato deve ter atuado em legitima defesa de abusos. Eu faria o mesmo. Cambada...

- Lutemos pelo rápido regresso do Renato a Portugal que há cá muitos como o CC à espera do mesmo tratamento.

- ... contas bem feitas, é menos um larila!

- Pese embora tratar-se de uma vida humana que nunca merece morrer desta maneira, penso que gente desta não faz falta à sociedade. Antes, é um mau exemplo para a juventude que merece ter outras referências e nunca estas, transformadas em vedetas pelo telelixo!

- O Carlos Castro foi um prevertido!!!coitado do Ricardo Seabra, um miúdo "empurrado" pelo velho para o mundo da prostituição e do deboche!Deve ter sido violado, sequestrado e abusado em Nova Iorque!!!! UM VELHO DE 65 ANOS A NAMORAR COM UM MENINO DE 20?????agora que venham os FDP desses VIPS com cara de kú, chorarem a morte do larilas perverso....esta gente é quase toda uma escumalha mórbida e desiquilibrada, que vivem à custa do atraso mental deste País e deste Povo!Ainda falam de "paixão" fulminante entre o velho de 65 anos e o menino de 20 anos?????MAS ESTA m**** É ADMISSIVEL????? COITADO DO MIÚDO!!!!OXALÁ O MENINO SE SAFE DESTA TRAGÉDIA PORCA E SUJA!!!

- Estou profundamente chocada pelo facto de ter sido um miúdo de 20 anos a ter tido a coragem de eliminar à face da terra esta PORCARIA a que ainda chamavam Carlos. Espécimes deste género, declarados porcos maricas, já deveriam ter sido eliminados pela sociedade. Coitado do miúdo!

- Ou será que é saudável assistir-se ao desfile deste tipo de «casais» (neste caso formado por um par de indivíduos, um com 60 e tal anos e um rapaz de 20!), como uma coisa perfeitamente normal, como se fosse “amor à primeira vista”, tipo Romeu e Julieta? Aonde chega a demência, Santo Deus, ao ponto dum “cumentador” ter-se referido a um casal, explicando que se tratava dum homem e duma mulher (como se um casal pudesse ser outra coisa) e outro a tecer loas à adopção por homossexuais, que como é sabido assumem práticas contra-natura, isto é anti-procriação, mas que mesmo assim ainda se dão ao descaramento de quererem fantasiar aos papás e mamãs, como se fosse do interesse duma criança “ser filha” de João Roto e Manuel Galinhas.

- Este é mais um dos exemplos com que se está a educar a sociedade de hoje, obrigas esquerdistas de ***@. Para alguns panascões e amigos de panascões, estas aberrações são todas boazinhas, incluindo as que morrem capadas! Que se fod@m todas!

- MENOS UM PANELEIRO

- Nada se perdeu e um pouco se ganhou. Um predador sexual a menos a fazer perigar a vida dos vossos filhos, e outro na pildra onde, e pelo menos durante uns tempos, também não ameaçará muito. Nem sei por que se comentam factos irrelevantes, como o são todos os que concernem a paneleiragem

- "Ó Renato, Se abra, minino, Se abra!" - ouvia o rapazinho, com uma certa frequência, não demasiada, que os 65 anos sempre pesam o seu bocado. E eis que chega o dia em que o Renato decide não Seabrir mais. Em vez disso, abre a navalha, extirpa a origem do "mal", corta ao de leve os pulsos e abala para o hospital mais próximo. Que por acaso não era o dos malucos. Fim do primeiro capítulo. Aguardam-se ansiosamente os seguintes, na imprensa côr-de-rosa (e não só).

- Já se sabe que quem dá, leva. E leva a pila cortada...serviço bem feito!

- A promoção acelarada pelo governo e pelo BE dos direitos "gay", em Portugal, já está a dar os seus frutos. A imagem que está a passar na imprensa mundial é uma vitória para o país. Objectivo alcançado que são as palavras mais ouvidas últimamente.

- Esta notícia é muito mais chocante e escandalosa pelo que implica, na relação de cama de um velho gay com um puto, do que na essência do homocídio!!! O carlos castro arriscou a vida no mundo da marginalidade do sexo gay...e aconteceu! Agora fica o povo português normalito à espera dos comentários e do circo do Funeral com as bichonas gays e pedófilas à beira de um ataque de nervos, todas excitadas e provocadoras, deste país miserável e pobre, em todos os sentidos, à beira mar plantado!

- Esta notícia toca na pedofilia homosexual! um senhor de 65 anos com um rapaz de 21???? Vamos aguardar o funeral mediatico do malogroso cronista e as fitas que se seguem de histeria colectiva da bichona Castelo Branco, do histérico Goucha, das pupus Lili caneças e cinha jardim....Jà se devem estar a preparar para o Circo do funeral com toda a pompa e circunstância nogenta !!!

- Há crise, há crise mas a paneleiragem vai passar fins de semana em Nova Yorque...

- foi morrer longe, coitado... tinha ficado por Lisboa e não o tinham capado...

- As "virtudes do mundo Gay"...

Preconceito, Fábrica de Letras

Contra factos...

9 de janeiro de 2011

8 de janeiro de 2011

O mau de uns é o bom de outros

Em Lisboa, comentei que o meu próximo carro será um jipe, simplesmente pelo facto de ser impossível andar pelas estradas portuguesas com um carro ligeiro. Entre os buracos escondidos e os remendos na estrada, tenho a sensação de ir aos saltos, saio do carro ainda meia a cambalear, parece quase uma montanha-russa ou um divertimento do género. Isto para não falar nas dores de costas, claro. Costumo dizer que chego ao destino mais cansada do que se fosse a pé.

De maneira que hoje, durante o passeio semanal para ir almoçar ao estrangeiro (que fica a pouco mais de meia hora de carro, mas isso não vem ao caso), quando vi sinais, muitos sinais mesmo, a avisar que o piso está danificado, pensei que iria atravessar uma zona de minas ou coisa parecida. E os sinais sucediam-se, a espaços, daqueles sinais amarelos colocados à pressa, mais os avisos nos painéis electrónicos: "Perigo! Piso em muito mau estado! Atenção aos buracos em formação!" e por aí fora.

O que vi, afinal? Dois buracos pequenitos na estrada, quase na berma. Dois. Não, não me enganei: dois. Um, dois. Dois! Uma estrada boa em Portugal, portanto.

E pensei que esta gente não sabe o que é um piso em mau estado...

Boas notícias


Este estaminé está acima da média. Mais factos inúteis aqui.

7 de janeiro de 2011

A culpa é da bolota!



Para começar bem o fim-de-semana, e enquanto não chega o quarto filme da série. Pobre esquilo (ou lá que bicho é aquele)!

6 de janeiro de 2011

Estranho

Apesar da pouca vontade de regressar, desta vez está a ser mais fácil. A angústia esgotou-se na véspera da viagem. A tristeza não embarcou comigo no avião. Ou talvez o stress provocado pelos funcionários hiper-competentes da TAP [que não sabiam se eu devia embarcar no Terminal 1 (voos internacionais) ou no 2 (voos domésticos) já que o voo internacional incluía paragem no Porto para encher a lata com mais sardinhas, quem me manda andar em voos complicados, a culpa é minha de certeza, e além disso ainda me fizeram pagar excesso de bagagem por uns míseros 5 quilos, a mim, que já vi gente entrar no avião praticamente com a casa às costas, e não me venham com a história da segurança e coiso e tal, porque depois de pagar a fortuna que me exigiram os 5 quilos já puderam vir lá dentro, isto em Lisboa, porque já no Porto fizeram-me desembarcar para voltar a embarcar no mesmo avião daí a meia hora, passando por um processo de embarque tão artesanal que devia ser considerado património cultural imaterial, vou só ali dar uma palavrinha à Unesco e já volto] e a dor de cabeça provocada pela magnífica e opulenta refeição servida a bordo [uma sandes que, além de horrível, é cada vez mais pequena, um "bolo" de chocolate que sabia a plástico e, vá lá, chá que eu não gosto de café, isto às 14h, tendo em conta que o voo foi às 10h mais o atraso da praxe, o que fez com que decorressem mais ou menos 7 horas entre o pequeno-almoço em casa e o "almoço" no avião] tenham conseguido abafar tudo o resto. Agora, finalmente, a calma. Pelo menos, até perceber quanto tempo são quatro meses...

Reconfortante

É aterrar num aeroporto baptizado com o nome de uma vítima de acidente aéreo.

5 de janeiro de 2011

As viagens de avião já não são o que eram

Então agora já ninguém aplaude quando o avião aterra???

4 de janeiro de 2011

Um dia gastronómico Ferpeito

Pequeno-almoço na pastelaria em frente: leite com chocolate da Ucal, bem frio como se quer, acompanhado por uma bola de Berlim cheia de creme. Almoço no Kaffeehaus, no Chiado: tiras de frango panadas com salada de batata e, para terminar, Apfelstrudel quente com gelado de baunilha. A meio da tarde, chocolate quente no Cacau Sampaka, no CC Amoreiras, e/ou um gelado no Santini, no Chiado (finalmente é possível comer gelados Santini durante o Inverno!). Jantar na pizzaria La Finestra. Sempre com a melhor companhia possível.

Há alternativas tão boas ou melhores, pois há. Mas constatei que esta combinação é mesmo ferpeita!

2 de janeiro de 2011

Resolução de ano novo