31 de agosto de 2010

Rendo-me

à moda dos cupcakes. Quero lá saber se são queques com mania das grandezas, só sei que são muito bons. Estes Merry Cupcakes, então, são deliciosos. Pelo menos os que provei, tenho de experimentar os outros. Vejam só que lindos... é que os olhos também comem!

30 de agosto de 2010

Reality Check

Estar no serviço de urgências do hospital, perceber que está lá também um trabalhador da construção civil, que calhou ser chinês e não falar uma palavra de português, com a mão esmagada por uma empilhadora, ouvir médicos e enfermeiros a falar sobre o assunto como se nada fosse, embora preocupados, e a ligar para o cirurgião plástico de prevenção, assistir a um amigo ou conhecido do doente desesperado a fazer de tradutor para os serviços administrativos poderem preencher a ficha do doente, sem a qual nem sequer o podem tratar, ter a certeza de que se fosse um cidadão nacional a besta do funcionário administrativo não o trataria assim, perceber que por se tratar de um hospital privado o doente terá de avançar com um sinal de 3000 euros caso tenha de ficar internado, desconfiar que o coitado não terá essa quantia disponível e provavelmente nem seguro de saúde, visto que nem deve estar legalizado, e que por isso deve sair dali com a mão ligada e ser enviado para um hospital público, e ouvir de repente um enfermeiro dizer para um médico acabado de chegar:

- Doutor, quer ver uma ferida a sério?

Definitivamente, há muitas vidas piores do que a minha.

29 de agosto de 2010

As férias não são férias sem

Lisboa
Comer gelados Santini no Chiado
Bom tempo
Praia
Sol
Comer gelados Santini em Cascais
Sofrer com o calor abrasador e adorar
Notícias de incêndios e o cheiro a fumo, mesmo em Lisboa
Viagens de avião, de carro e de comboio, só faltou mesmo um barco
Passeios à beira-mar
Nadar no mar e na piscina
Acabar de ler os livros que tinha previsto para durante as férias e comprar mais um monte deles, aproveitando as promoções de "Pague 2, Leve 3" da Fnac
Comer gelados Santini no Chiado
Almoçar com a família
Passear com a família
Visitar a família
Jantar com a família
Ficar farta de aturar a família, mas ter de continuar a fazê-lo para não ofender ninguém (até porque dentro de alguns dias afasto-me novamente e depois sinto-lhes a falta, por isso o melhor é aproveitar enquanto posso)
Comer gelados Santini em Cascais
Almoçar numa esplanada da praia com uma amiga de longa data a quem tinha perdido o rasto
Jantar com um grupo de amigos numa esplanada e fazer uma chinfrineira como quando tínhamos 20 anos
Ir a um jogo de futebol pela primeira vez e jurar para nunca mais, está feito, está feito, mas não é para repetir
Comer uma bola de Berlim cheia de creme ao pequeno-almoço, acompanhada por um leite de chocolate Ucal gelado
Comer gelados Santini no Chiado
Pelo menos um dia de chuva
Picadelas de mosquitos porque, para variar, me esqueci do repelente
Almoçar peixe grelhado, do bom, e pagar uma ninharia
Comer gelados Santini em Cascais
Tirar uma montanha de fotografias e aproveitar apenas meia-dúzia
Ir ao cinema
Ir ao Alentejo comer migas de espargos com entrecosto
Ter a sensação de que havia muito mais para fazer, mas o tempo foi pouco

Apanhar uma gripe à chegada e ter uma crise alérgica à partida. Nenhumas férias de Verão ficam completas sem a devida passagem pelas urgências de um hospital...

28 de agosto de 2010

O mistério do post desaparecido

Tinha escrito um post tão, tão, tão que até parecia um sino quando, sem saber como, apaguei o texto todo. Resta-me confiar na minha memória, que convenhamos já não é o que era, e esperar que consiga reproduzi-lo. Ora bolas. E o dia que até nem tinha corrido mal de todo...

No restaurante

No fim da refeição
Empregado: Desejam café?
Cliente convencido que é engraçado: Tem cevada?
Empregado (com voz de quem acha a pergunta idiota mas não pode dizer nada porque está a falar com um cliente): Não...
Cliente cada vez mais convencido que é engraçado: Então era uma imperial!

26 de agosto de 2010

E se de repente...

...descobrirmos que uma antiga colega de curso, de quem ninguém gostava porque era de tal forma idiota e parva que só tinha uma amiga, publicou um livro de poesia e que esse livro está a receber grandes elogios da crítica, embora pela amostra dos poemas que tivemos oportunidade de ler pareça uma bela merda, isso é...

E não, não é inveja!

25 de agosto de 2010

Serviço público

Na Estrada Nacional 125, no Algarve portanto, perto de Faro, está um veículo automóvel para venda (ou estava na semana passada quando lá passei, é possível que já tenha sido despachado entretanto). Aqui ficam as fotos ilucidativas. É bom saber que já não se usa só o tradicional "Trata" seguido de um número de telefone (penso sempre que o carro em causa deve ter alguma doença terminal). Só por isso, já merecia ter sido vendido.



Ou isso, ou o proprietário tem uma profissão interessante...

O Trincas

Não sei, e penso que ninguém sabe, ao certo de onde lhe vem a alcunha, mas o Trincas é possivelmente o toxicodependente mais conhecido lá do bairro. Entra apressado na farmácia apinhada de gente, ignorando todos os clientes, e dirige-se ao balcão:

- Arranje-me aí uns pensos rápidos que me cortei e isto está práqui a deitar sangue!

O farmacêutico olha-o de soslaio, com ar de quem está habituado a estas cenas, e continua a atender a cliente. O Trincas repete o pedido, com o mesmo resultado. Até que, das entranhas da farmácia (sempre desconfiei do que se passa nas traseiras das farmácias), surge o outro farmacêutico, mais jovem, que dá atenção a outra cliente, mais próxima do local onde se encontra o Trincas. E ele que repete, mostrando o dedo em causa:

- Arranje-me aí uns pensos rápidos que me cortei. Para ver se pára o sangue.

O novo farmacêutico olha para o dedo estendido na sua direcção, lança um olhar como que a dizer "desculpe lá, é melhor despachar este" à cliente, e começa a procurar os pensos rápidos no balcão onde se encontra. Como não consiga encontrá-los logo, o Trincas, sempre solícito, diz-lhe:

- Veja antes deste lado, é aqui que estão!

E era.

Modern Family Entertainment


No meu tempo, jogávamos às cartas. Hoje se calhar também, mas das electrónicas.

24 de agosto de 2010

À beira da piscina II

E para além do que descrevi no post anterior, também se via disto:

À beira da piscina

Uma jovem espanhola, de vinte e poucos anos, arranja as unhas. Primeiro usa o corta-unhas, depois a lima e, por fim, deve ter usado o verniz. Faz sentido, já que ela passava o dia inteiro ali estendida, portanto não tinha outro sítio onde fazer este tipo de coisas. Vim-me embora e ela ainda lá ficou, pelo que não assisti à sessão de depilação com bandas de cera que certamente deve ter ocorrido uns dias depois...

Quem poderia ter usufruído dessa sessão de depilação, se não tivesse ido embora mais cedo, era uma senhora alemã, mãe de 2 filhos adolescentes, com pêlos nas axilas que lhe chegavam ao cotovelo. Pronto, exagero, mas havia por lá homens com menos pilosidade corporal do que ela. E teimava em usar vestidos de alças todos os dias, a toda a hora.

E não posso deixar de referir uma família polaca (enfim, da Europa de leste, pelo menos). Mãe e filha comportavam-se quais estrelas de Hollywood, de saltos altos à beira da piscina, aparecendo todos os dias com uma indumentária diferente, inclusivamente mudando de roupa a meio da manhã, e sempre, sempre, muito produzidas. A indumentária nocturna então, era demasiado cómica para ser verdade! É possível que fossem famosas lá na terra delas, mas ali ninguém as conhecia de parte nenhuma. Já o pai/marido, que seguia sempre religiosamente pelo menos meio metro atrás delas e se deitava numa espreguiçadeira afastada, desempenhava o papel de criado obediente.

Depois havia ainda uma família portuguesa com um filho dos seus 3 anos que era igualzinho ao Harry Potter, só lhe faltava a varinha, uma avó idosa, de bengala, que mal se podia mexer, um filho adolescente sempre de t-shirt preta, um pai que fumava cachimbo e uma mãe sempre preocupada em reunir o máximo de espreguiçadeiras possível, mesmo que fossem apenas 5 pessoas. É verdade que cada um valia por dois, e não fossem as camas partir o melhor era juntar duas...

Ah, e também não posso esquecer o outro casal que reservava sempre as mesmas duas espreguiçadeiras estendendo um cobertor (sim, cobertor!) que tinha a foto de uma flor gigante. Não sei se se levantavam de madrugada para ir estender o belo do cobertor ou se o deixavam lá durante a noite, mas o certo é que estava constantemente estendido.

Além disto, o normal: pais que gritam com os filhos, hóspedes gordos que se atiram para a piscina, despejando-a, pessoas que participam em tudo quanto sejam actividades físicas nas férias mesmo que durante o resto do ano não levantem o traseiro do sofá, e crianças que choram, que riem, que correm, que molham toda a gente à sua passagem.

Ah, as férias...

23 de agosto de 2010

Ferpeito, ferpeito...

...é percorrer 50Km para ir ver um concerto dos Xutos e Pontapés (que não vejo ao vivo há uns bons anos) ao Festival do Marisco a Olhão, chegar lá e perceber que foram substituídos pela Daniela Mercury, voltar para trás e percorrer mais 50Km de volta ao local de partida. O que vale é que a gasolina está barata.

Dia de férias ferpeito

Passear de manhã numa praia quase deserta.



Passar a tarde à beira da piscina, à sombra das palmeiras, com um bom livro.


Ler, nadar, apanhar sol, descansar. Era capaz de me habituar a esta vida...

11 de agosto de 2010

Fui

...mas volto.

10 de agosto de 2010

Silly Season ao jantar

Explanada no Parque das Nações, não interessa o nome porque não quero um processo em cima mesmo sendo verdade o que vou contar. 8h30 da noite de segunda-feira, mais de 30º na rua. Duas pessoas sentam-se numa mesa, mais tarde chega uma terceira.

O pedido:
- um crepe
- uma tosta de frango e queijo
- um jarro de chá gelado.
- um café para o terceiro elemento, que já tinha jantado.

Passado algum tempo, o empregado traz o chá gelado e pergunta:
- A senhora pediu alguma coisa para comer?

Repeti o pedido e percebi logo que esta noite ia correr bem...

O que o empregado trouxe, parte 1:
- o crepe
- a tosta ainda está a tostar.

O que o empregado trouxe, parte 2 (muuuiiiito tempo depois)
- o café (os grãos tiveram de ser torrados, claro está)
- da tosta, nem sinal - os frangos custam a morrer, com este calor...

A explicação surreal:
- Houve um problema é que perdeu-se o papel onde estava o pedido e o cozinheiro fez uma tosta de queijo simples mas dissemos-lhe que era de frango e queijo e já está a fazer a nova. Peço desculpa mas foi por causa de se perder o papel...

Novo pedido:
- uma água das Pedras com sabor a limão
- um quarto de água - um quarto de litro, obviamente, mas isto devia ter sido bem explicadinho...

O que o empregado trouxe, parte 3 (entretanto são quase 10 da noite):
- finalmente, a tosta: menos mal, ainda como no dia em que encomendei...
- água das Pedras com sabor a maçã e cidreira
- um copo meio de água.

Fiquei sem saber se era do calor ou se o empregado era marciano...

9 de agosto de 2010

How, indeed?

Be harmless. Be helpful. Make friends. Lie. But how did you lie to friends?

Terry Pratchett, Unseen Academicals

7 de agosto de 2010

Cansaço

Esta sensação que me vai roendo por dentro, este pensamento que não me sai da cabeça e não me deixa descansar. Quase não durmo, tenho insónias, não consigo concentrar-me em mais nada a não ser nisto, e vai-me consumindo até ocupar todo o espaço e não me deixar respirar. Alastra como um vírus, contagia tudo à minha volta, pinta o dia de cinzento escuro por mais brilhante que esteja o sol, levanta um vento frio que me gela até aos ossos, congela-me o sangue nas veias e nem o calor abrasador de Agosto o consegue aquecer. Fecho-me em mim, adoeço, escondo-me dos outros por receio de os afastar, calo-me para não dizer o que sinto, ninguém conseguiria compreender. Isso resolve-se, não dramatizes, não é o fim do mundo. Pois não. Mas estou cansada de esperar.

6 de agosto de 2010

Sabemos que estamos em Portugal...

...quando, ao atravessar um parque natural, deparamos com uma cimenteira.

Buzz Lightyear al resgate

A rever!

4 de agosto de 2010

Insatisfação

Abri as asas e voei. Subi em linha recta até às nuvens, depois virei à direita e planei paralela ao solo. Lá em baixo, a cidade. Os prédios enormes, as casas, as ruas, os carros, as árvores (poucas, muito poucas) e as pessoas. Visto aqui de cima, tudo é tão pequeno, insignificante. Fico assim uns minutos, a observar a vida frenética. Oiço os sons da vida a passar normalmente, observo as pessoas apressadas, a correr de um lado para o outro, aquele condutor a discutir com o outro, a esbracejar, furioso, ainda tem um ataque cardíaco antes do tempo, o rosto vermelho de raiva, as veias do pescoço a latejar. E admiro-me de conseguir ver tantos pormenores a esta distância. Mas não estou longe, afinal. Sem me aperceber, desci quase até ao nível do solo, estou a pairar pouco acima dos tejadilhos dos carros parados em filas intermináveis de trânsito.

Volto a subir, desta vez rodopiando até atingir a altitude certa, acima das nuvens, fecho os olhos e sinto o vento no cabelo e o sol a aquecer-me o rosto. Cansei-me da cidade. Decido seguir viagem ao longo do rio até chegar ao mar. A praia quase deserta a esta hora, estão a chegar os madrugadores, avós com netos, principalmente, carregados de chapéus de sol, cestas de verga e geleiras, toalhas de praia ao ombro, baldes de plástico, pás e ancinhos... Também estes falam alto, as crianças aos guinchos, a fazer birra logo de manhã, a avó a gritar para se calarem, o avô a ralhar com a avó para deixar o neto em paz que é uma criança e tem de se divertir e logo ali começa uma discussão que há-de durar até à noite. Aproximo-me mais, fito nos olhos a criança que se cala subitamente, subo novamente tão depressa como desci, os avós voltam-se sem perceber o que se passou, mas aliviados por ter acabado a gritaria.

Sigo o meu caminho e atravesso o mar. Vejo barcos de pesca, depois veleiros, por fim cargueiros e navios de cruzeiro. Vejo baleias a saltar e tubarões a caçar, vejo focas e leões marinhos e vejo gelo, muito gelo. Está frio, por isso decido dar meia-volta e seguir noutra direcção. Volto a entrar em terra, atravesso campos, passo por rios, vales, montanhas, aldeias, vilas, cidades, países. Ali a estátua da Liberdade, daquele lado a Torre Eiffel, lá ao fundo o casario branco das ilhas gregas, deste lado o deserto, acolá a selva africana mesmo juntinha à muralha da China. Vejo tigres, leões, pinguins, cangurus, macacos, pássaros de todas as cores acompanham-me por onde vou. E as pessoas, afinal, que são iguais em todo o mundo.

Vi tudo o que havia para ver. Dei a volta ao mundo inteiro e percebi que já não há nada de novo, nada de interessante, nada de estimulante. Aterrei novamente em casa por alguns minutos. Olho em redor e o que vejo? Fotografias das pessoas que foram importantes na minha vida, mas já nenhuma existe. Objectos acumulados ao longo de uma vida inteira e que a certa altura significavam tudo. Sorri ao perceber finalmente que nada daquilo era importante, não passavam de objectos, como era possível ter pensado que não conseguia viver sem tudo isto?

E de sorriso rasgado no rosto voltei a levantar voo, subi a direito, passei as nuvens, passei o sol, e continuei a minha viagem pelo espaço à procura de um novo mundo.

Uma longa viagem, Fábrica de Letras

3 de agosto de 2010

As coisas que se fazem por amor

Eu, por exemplo, interrompo as minhas férias para ir ver um jogo de futebol entre o Benfica e o Tottenham ao estádio da Luz. Eu que nem ligo ao futebol e, mal por mal, prefiro o verde, eu que  na vida só vi um jogo de futebol profissional ao vivo e foi a selecção nacional contra o Liechtenstein algures no século passado (ganhámos para aí por 10 a 0) vou embrenhar-me no mundo dos grunhos vermelhos, vou torcer para que desta vez a águia prefira atacar a cabeleira loira do Jorge Jesus em vez do naco de carne, vou atirar amendoins às bancadas de baixo e vou gritar penalti sempre que me der na cabeça. Já que me estragam metade de um dia de férias e nem sequer me permitem refastelar-me com um faustoso jantar porque decidem marcar a coisa para a pior hora possível, ao menos divirto-me. Portanto, se mais logo virem nas notícias que a espectadora mais gira do estádio, a única com um aspecto decente mas que teve o azar de estar vestida de verde, foi selvaticamente atacada por uma cambada de energúmenos, já sabem que sou eu.

2 de agosto de 2010

Alguém me sabe explicar

O que raio é um Sing Along Alentejano?

É Verão, está calor e eu tenho preguiça de procurar no Google...

Nem sei como sobrevivi sem isto

Segundo o DN, foi lançado o Manual de etiqueta nos transportes públicos. O documento destina-se a ensinar as regras básicas de comportamento nos autocarros, metro e comboios. Muito bem, à primeira vista e tendo em conta o nível de civismo dos utilizadores, pode até ser pertinente. E conselhos como "usar roupa fresca" no Verão são, de facto, úteis. O que não falta por aí é gente de camisolas de lã em Agosto, realmente. Também gosto destes: "manter acessos livres" e "não bloquear saídas". Especialmente em hora de ponta, deve ser fácil.
Mas já que se deram ao trabalho de elaborar um documento tão importante, como é que puderam esquecer-se de aconselhar os passageiros a tomar banho regularmente e a não assaltar os outros? E já agora aproveitavam e redigiam também uma coisa semelhante para os motoristas de autocarro - no mínimo, a aconselhá-los a ser simpáticos.

1 de agosto de 2010

No restaurante

Na televisão, o telejornal mostrava mais uma vez a mesma peça sobre a morte de António Feio, as mesmas imagens, as mesmas pessoas e as mesmas palavras repetidas tantas vezes que já todos as conhecíamos de cor e salteado, mas ainda assim fez-se silêncio e ninguém desviava o olhar do aparelho pendurado praticamente no tecto. Até que uma senhora na mesa ao lado da minha exclama para o companheiro:

- Eu vi-o uma vez fazer um monólogo genial. Sozinho!