Se não fosse esta certeza que nem sei de onde me vem, não comia, nem bebia, nem falava com ninguém. Acocorava-me a um canto, no mais escuro que houvesse, punha os joelhos á boca e viesse o que viesse. Não fossem os olhos grandes do ingénuo adolescente, a chuva das penas brancas a cair impertinente, aquele incógnito rosto, pintado em tons de aguarela, que sonha no frio encosto da vidraça da janela, não fosse a imensa piedade dos homens que não cresceram, que ouviram, viram, ouviram, viram, e não perceberam, essas máscaras selectas, antologia do espanto, flores sem caule, flutuando no pranto do desencanto, se não fosse a fome e a sede dessa humanidade exangue, roía as unhas e os dedos até os fazer em sangue.
8 comentários:
Pronto, eu não conto esta ao patrão.
Não sei porquê, às tantas até achava piada.
Beijinhos
será que uma relação anal a tender para a rapidinha faz nascer um politico ligado à economia?
Muito boa mesmo.
Ah, ah, das melhores que ouvi ultimamente. Bom dia tulipa :)
Vício, desconfio que nesse caso dá logo primeiro-ministro.
Beijinhos
Vera, também achei.
Beijinhos
Lou Alma, foi o que pensei. Bom dia!
Beijinhos
LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL
:)
Ulisses, é para começar bm o dia.
Beijinhos
Enviar um comentário