10 de junho de 2010

Incríveis, de facto

Com o campeonato do mundo de futebol a começar, é impossível escapar à avalanche de programas sobre o assunto que invadiram a televisão. Ainda esta noite, ao jantar, levei com uma coisa chamada "O Regresso dos Incríveis" (e não eram os da Disney).

Do pouco a que assisti, consegui perceber que o estereótipo do jogador de futebol burro, pintarolas e cromo está para durar. O primeiro que vi foi o Deco que tem, no jardim da sua casa em Londres ou arredores (escapou-me esse pormenor), uma cabine telefónica vermelha, tipicamente inglesa. Diz que já lá estava antes e quando o apresentador lhe perguntou, em tom de brincadeira, se funcionava, ele decidiu pegar no telefone e experimentar. Ok. Deco, filho, se não pagas conta desse telefone fixo é porque não está ligado à rede central, logo, provavelmente, não funciona. É decorativo, percebes? Digo eu, mas se calhar lá pelas Inglaterras a coisa funciona de outra maneira.

O resto foi o que se espera destas coisas: casas gigantescas, decoradas com gosto muito duvidoso, tudo em grande, muitos carros muito caros (o Cristiano herói da Pátria até conseguiu a proeza de chutar uma bola contra um Ferrari!)... Enfim, aquilo que estamos habituados a ver.

E o Nani a tocar piano. Isso, confesso, surpreendeu-me.

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