Por que me falas nesse idioma? perguntei-lhe, sonhando. Em qualquer língua se entende essa palavra. Sem qualquer língua. O sangue sabe-o. Uma inteligência esparsa aprende esse convite inadiável. Búzios somos, moendo a vida inteira essa música incessante. Morte, morte. Levamos toda a vida morrendo em surdina. No trabalho, no amor, acordados, em sonho. A vida é a vigilância da morte, até que o seu fogo veemente nos consuma sem a consumir.
6 comentários:
muito bom...tenho ir procurar isto nas livrarias!
:)
João, já vai no nº 26. É da Bizâncio, assim é mais fácil encontrares. E é mesmo muito divertido!
brigado cara amiga:)
é... os putos.... somos tão estranhos...
bom fim-de-semana
Imperator, são é realistas! :)
Beijinhos
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