Rafeiro, isso é verdade. Nesse caso, prefiro andar num avião que se chame Manoel de Oliveira, que pelos vistos é imortal... Só por curiosidade, o de ontem chamava-se Eusébio. :)
é tarde meu amorestou longe de ti com o tempo, diluíste-te nas veias das marés, na saliva de meu corpo sofridoagora, tuas máquinas trituraram-me, cospem-me, interrompem o sonohabito longe, no coração vivo das areias, no cuspo límpido dos corais...a solidão tem dias mais cruéistentei ser teu, amar-te e amar o falso ouro...quis ser grande e morrer contigoenfeitar-me com as tuas luas brancas, pratear a voz em tuas águas de seda...cantar-te os gestos com ternuramas nãoáguas, águas inquinadas pulsando dentro do meu corpo, como um peixe ferido, loucoem mim a lama... e o visco inocente dos teus náufragos sem nome-de-rua, nem estátua-de-jardim-públicoaceito o desafio do teu desdémna boca ficou-me um gosto a salmoura e destruiçãoapenas possuo o corpo magoado destas poucas palavras tristes que te cantamin Livro Quarto - Trabalhos do olhar
9 comentários:
Bem visto! Eu não gosto muito de andar nas alturas, é mesmo muito reconfortante quando aterro, mesmo que seja num aeroporto com esse nome! :)
é reconfortante porque segundo dizem ele ia a sair! a aterrar não há problema... (digo eu...)
Tulipa, eu também prefiro andar em terra, embora já esteja habituada às alturas.
Beijinhos
Vício, primeiro aterrei, depois levantei voo novamente...
Pior é se tivessem dado o nome do tipo ao avião...
Rafeiro, isso é verdade. Nesse caso, prefiro andar num avião que se chame Manoel de Oliveira, que pelos vistos é imortal...
Só por curiosidade, o de ontem chamava-se Eusébio. :)
Vitima de atentado.
Qual acidente qual quê!!!
Inês, atentado ou acidente, o que importa é que foi de avião!
O cúmulo da ironia!! ;)
Malena, ironia ou humor negro de quem decide estas coisas!
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