18 de janeiro de 2011

Cores

O branco derreteu, o azul escondeu-se, o amarelo, envergonhado, não tem forças para romper o cinzento, o verde há muito deu lugar ao castanho. Sobrevive apenas o negro da noite, sempre igual a si próprio, imutável de Janeiro a Dezembro. Entre o cinzento-claro e o cinzento-escuro vão passando os dias. Sem cor, sem luz, pardacentos, sonolentos, cansados, arrastam-se languidamente de manhã à noite, do negro ao cinzento ao negro. Até o amarelo recuperar forças e transformar o cinzento em azul, o castanho em verde, vermelho, laranja, rosa, violeta. Até lá…

6 comentários:

Vício disse...

vaavaav

Tulipa Negra disse...

Vício, e um pote de ouro no fim... :)

Orquidea disse...

E quando a natureza (e o São Pedro) não dá uma ajudinha, pintamos nós a nossa vida das cores que mais gostamos!!
Não é à toa que nós adoramos flores, não é amiga?

Beijinho colorido :)

Tulipa Negra disse...

Orquídea, as flores andam escondidas também. É do frio... :)
Beijinhos

Inês disse...

Tá um tempo estúpido!!!
Quero solinho e dias quentinhos!!!

Tulipa Negra disse...

Também eu, Inês... :)
Beijinhos