Rafeiro, isso é verdade. Nesse caso, prefiro andar num avião que se chame Manoel de Oliveira, que pelos vistos é imortal... Só por curiosidade, o de ontem chamava-se Eusébio. :)
Deito fora as imagens, Sem ti para que me servem as imagens?
Preciso habituar-me a substituir-te pelo vento, que está em toda a parte e cuja direcção é igualmente passageira e verídica.
Preciso habituar-me ao eco dos teus passos numa casa deserta, ao trémulo vigor de todos os teus gestos invisíveis, à canção que tu cantas e que mais ninguém ouve a não ser eu.
Serei feliz sem as imagens. As imagens não dão felicidade a ninguém.
Era mais difícil perder-te, e, no entanto, perdi-te.
Era mais difícil inventar-te, e eu te inventei.
Posso passar sem as imagens assim como posso passar sem ti.
E hei-de ser feliz ainda que isso não seja ser feliz.
9 comentários:
Bem visto! Eu não gosto muito de andar nas alturas, é mesmo muito reconfortante quando aterro, mesmo que seja num aeroporto com esse nome! :)
é reconfortante porque segundo dizem ele ia a sair! a aterrar não há problema... (digo eu...)
Tulipa, eu também prefiro andar em terra, embora já esteja habituada às alturas.
Beijinhos
Vício, primeiro aterrei, depois levantei voo novamente...
Pior é se tivessem dado o nome do tipo ao avião...
Rafeiro, isso é verdade. Nesse caso, prefiro andar num avião que se chame Manoel de Oliveira, que pelos vistos é imortal...
Só por curiosidade, o de ontem chamava-se Eusébio. :)
Vitima de atentado.
Qual acidente qual quê!!!
Inês, atentado ou acidente, o que importa é que foi de avião!
O cúmulo da ironia!! ;)
Malena, ironia ou humor negro de quem decide estas coisas!
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