Ferpeito: The SMS that made my day

13 de outubro de 2010

The SMS that made my day

Estou a atravessar o frio implacável para correr para o calor dos teus braços.

15 comentários:

JCA disse...: é bonito sim senhor

mas nos dias que correm pessoalmente preferia receber um a dizer qualquer coisa do tipo: "parabéns saiu-lhe o euromilhões"

mas, gostos não se discutem, muito :P; 13/10/10, 13:31
Tulipa Negra disse...: Imperator, também não me importava de receber um desses. Mas enquanto esse não passa de fantasia, fico-me por este que é real. :); 13/10/10, 14:08
Vício disse...: quer dizer que não se podem meter placas no frio?; 13/10/10, 15:23
Unknown disse...: Assim, sim. O dia vai correr bem. :)kiss; 13/10/10, 15:28
Tulipa Negra disse...: Vício, quer dizer isso mesmo. (Já pensaste publicar um dicionário?) :)

Tulipa, o dia ficou logo melhor!
Beijinhos; 13/10/10, 16:08
Anónimo disse...: ...isso é que é...

:); 13/10/10, 16:19
Tulipa Negra disse...: Ulisses, não é para quem quer, é só para quem pode... :D; 13/10/10, 16:45
Handsomed.74 disse...: aposto que te derreteste toda, assim como sorriste:); 14/10/10, 01:32
Tulipa Negra disse...: João, ganhavas a aposta! :D; 14/10/10, 09:20
A Loira disse...: Tão lindo.; 14/10/10, 11:06
Tulipa Negra disse...: Vera, também achei!; 14/10/10, 11:54
meninaluaprimavera disse...: tão lindo tulipa e tão inspirador! são pequenas palavras que nos iluminam o resto do dia. um bom motivo para se sentir mesmo feliz. parabéns ao autor da frase!
bj da M. e do S.; 14/10/10, 13:03
Tulipa Negra disse...: Meninaluaprimavera, são mesmo estas pequenas coisas que nos fazem felizes. Obrigada.
Beijinhos; 14/10/10, 15:08
Ventania disse...: Como meia dúzia de palavras nos podem valer o mundo... :) Muito bonito! :*; 15/10/10, 00:03
Tulipa Negra disse...: Ventania, concordo. Não são necessários grandes discursos.
Beijinhos; 15/10/10, 09:18

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Poema ao acaso

Eu que sou feio, sólido, leal

Cesário Verde

Eu que sou feio, sólido, leal,A ti, que és bela, frágil, assustada,Quero estimar-te, sempre, recatadaNuma existência honesta, de cristal.Sentado à mesa de um café devasso,Ao avistar-te, há pouco, fraca e loura,Nesta babel tão velha e corruptora,Tive tenções de oferecer-te o braço.E, quando socorreste um miserável,Eu, que bebia cálices de absinto,Mandei ir a garrafa, porque sintoQue me tornas prestante, bom, sudável.«Ela aí vem!» disse eu para os demais;E pus me a olhar, vexado e suspirando,O teu corpo que pulsa, alegre e brando,Na frescura dos linhos matinais.Via-te pela porta envidraçada;E invejava, - talvez que não o suspeites! -Esse vestido simples, sem enfeites,Nessa cintura tenra, imaculada....Soberbo dia! Impunha-me respeitoA limpidez do teu semblante grego;E uma família, um ninho de sossego,Desejava beijar o teu peito.Com elegância e sem ostentação,Atravessavas branca, esbelta e fina,Uma chusma de padres de batina,E de altos funcionários da nação.«Mas se a atropela o povo turbulento!Se fosse, por acaso, ali pisada!»De repente, paraste embaraçadaAo pé de um numeroso ajuntamento,E eu, que urdia estes frágeis esbocetos,Julguei ver, com a vista de poeta,Um pombinha tímida e quietaNum bando ameaçador de corvos pretos.E foi, então que eu, homem varonil,Quis dedicar-te a minha pobre vida,A ti, que és ténue, dócil, recolhida,Eu, que sou hábil, prático, viril.

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