Ao fim do dia, no bus, uma senhora que acabou de fazer os birús conversa com outra que é servosa, mas que actualmente não trabalha porque está de maladia. Aparentemente, o marido da primeira é carrelor e trabalha ali naquele batimento ao fundo da rua que tem a chafurdagem encostada aos muros. Amanhã tem um dia muito ocupado pois tem de pôr a carrelagem na entrada.
E depois há o outro que bate à porta do birú e pergunta, antes de entrar:
- Posso desarranjá-la?
7 comentários:
Possa! O que é o birú?? :P
Kuméké?
:)
Malena, só não conheces o birú? As outras todas consegues identificar? Parabéns, não é qualquer um! :D
Ulisses, um dia destes explico. :D
LOLOLOL Oh meu deus, eu falava EXACTAMENTE assim com 10 aninhos de idade!!! Chegava a casa da escola e dizia à minha mãe "mamã, preciso de comer o "gutê" porque depois preciso de fazer os meus "devoares" porque senão a "mêtrèsse" castiga-me amanhã!!" Mas tenho de admitir que "Birú" nunca tinha ouvido. Birô sim, agora birú... Essa é nova. Mas a do "posso desarranjá-la" e a "chafurdagem" ainda são as melhores de todas, pá :)... E eu que morei uns meses em Paris em casa de um empreiteiro tuga confirmo - era exactamente assim, a chafurdagem e a carrelagem!!! LOLOL!! Bisús grandes, chèriiiie!
Kawamura, haja alguém que me compreende! Também te digo que entre birú e birô venha o diabo e escolha... O "posso desarranjá-la" aconteceu realmente a uma colega minha. E eu gosto mesmo é da "pubela", mas não consegui enfiá-la aqui na história. :D
Beijinhos
AH! Devia ter lido alto para ouvir o som! É que brinquei muito com miúdos filhos de emigrantes que vinham passar as férias a Portugal e lembro-me da maneira como falavam! :))
Malena, não é fácil perceber estas coisas quando se ouvem pela primeira vez. Ainda hei-de publicar a versão em português normal. :)
Beijinhos
Enviar um comentário