ao Ruy BeloEscrevo versos ao meio-diae a morte ao sol é uma cabeleiraque passa em fios frescos sobre a minha cara de vivoEstou vivo e escrevo solSe as minhas lágrimas e os meus dentes cantamno vazio frescoé porque aboli todas as mentirase não sou mais que este momento puroa coincidência perfeitano acto de escrever e solA vertigem única da verdade em ristea nulidade de todas as próximas paragensnavego para o cimotombo na claridade simplese os objectos atiram suas facese na minha língua o sol trepidaMelhor que beber vinho é mais claroser no olhar o próprio olhara maravilha é este espaço abertoa ruaum gritoa grande toalha do silêncio verde
7 comentários:
Paciência, gosto de jogar paciência, e solitário, às vezes ;)
Verdadeiro cenário dos tempos modernos...ainda assim, prefiro a foto de baixo!
Lou Alma, eu também! :)
Tulipa, e depois foi a mãe a jogar. Concordo que a foto de baixo é muito mais engraçada!
LOL
:)
Ulisses, ri-te, ri-te! :D
Beijinhos
Eu autorizei-te a colocares fotografias minhas? Autorizei?
Sempre a mesma coisa...
Cai de costas, claro que autorizaste! Não te lembras? Estás a ficar senil...
Além disso, a foto é minha, quem a tirou fui eu! :)
Beijinhos
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