Ao longo da muralha que habitamos Há palavras de vida há palavras de morte Há palavras imensas,que esperam por nós E outras frágeis,que deixaram de esperar Há palavras acesas como barcos E há palavras homens,palavras que guardam O seu segredo e a sua posição
Entre nós e as palavras,surdamente, As mãos e as paredes de Elsenor
E há palavras e nocturnas palavras gemidos Palavras que nos sobem ilegíveis À boca Palavras diamantes palavras nunca escritas Palavras impossíveis de escrever Por não termos connosco cordas de violinos Nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar E os braços dos amantes escrevem muito alto Muito além da azul onde oxidados morrem Palavras maternais só sombra só soluço Só espasmos só amor só solidão desfeita
Entre nós e as palavras, os emparedados E entre nós e as palavras, o nosso dever falar.
9 comentários:
Por acaso hoje trouxe uma tablete de chocolate para o trabalho.
HUMMMM, posso substituir o chocolate por um pastel de nata ou pão com mel? Prefiro :)
em vez de comer posso besuntar um corpo de chocolate e lamber?
:P
beijinho e bom fim-de-semana
obrigado pelo sorriso que me fizeste esboçar
bjs
Inês, mulher prevenida! Muito bem. :)
Lou Alma, acho que sim, o importante é que seja alguma coisa doce para animar. :)
Imperator, essa ideia também não é má, não... ;)
João, se te fez sorrir, já valeu a pena. Beijinhos
Também estou "agarrado" à feniletinamina... Sobretudo chocolate negro de São Tomé com pepitas de cacau. Beijim. Giuseppe
Giuseppe, fiquei com vontade de provar essa maravilha! :)
Beijinhos
Fui agora mesmo buscar um delicioso quadradinho de chocolate de leite... ;)
Malena, folgo em saber que segues os meus bons conselhos! :D
Enviar um comentário