Em Lisboa, comentei que o meu próximo carro será um jipe, simplesmente pelo facto de ser impossível andar pelas estradas portuguesas com um carro ligeiro. Entre os buracos escondidos e os remendos na estrada, tenho a sensação de ir aos saltos, saio do carro ainda meia a cambalear, parece quase uma montanha-russa ou um divertimento do género. Isto para não falar nas dores de costas, claro. Costumo dizer que chego ao destino mais cansada do que se fosse a pé.
De maneira que hoje, durante o passeio semanal para ir almoçar ao estrangeiro (que fica a pouco mais de meia hora de carro, mas isso não vem ao caso), quando vi sinais, muitos sinais mesmo, a avisar que o piso está danificado, pensei que iria atravessar uma zona de minas ou coisa parecida. E os sinais sucediam-se, a espaços, daqueles sinais amarelos colocados à pressa, mais os avisos nos painéis electrónicos: "Perigo! Piso em muito mau estado! Atenção aos buracos em formação!" e por aí fora.
O que vi, afinal? Dois buracos pequenitos na estrada, quase na berma. Dois. Não, não me enganei: dois. Um, dois. Dois! Uma estrada boa em Portugal, portanto.
E pensei que esta gente não sabe o que é um piso em mau estado...
8 comentários:
Almocinho no estrangeiro, hein?... Moules ou Würste? Ou raclette, já agora :)?
Kawamura, crepes! :)
Mulas com fritas não gosto, já à salsicha ou à raclette não digo que não.
Beijinhos
As nossas estrada são um mini Dakar. :)
Inês, tal e qual! O meu carro é que não está preparado para essas aventuras...
Um buraquito de vez em quando é sempre bom para quebrar a monotonia. Desde, claro, que não quebre mais nada!
Kruzes Kanhoto, é uma surpresa constante. Só na próxima visita à oficina é que se descobre o que quebrou ou não... :)
Beijinhos
Nem essa gente sabe, nem tu sabes.
Cai de costas, tu poderás saber melhor do que eu, mas eu sei melhor do que esta gente. :)
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