Tardes da minha terra, doce encanto,Tardes duma pureza d’açucenas,Tardes de sonho, as tardes de novenas,Tardes de Portugal, as tardes d’Anto,Como eu vos quero e amo! Tanto! Tanto!...Horas benditas, leves como penas,Horas de fumo e cinza, horas serenas,Minhas horas de dor em que eu sou santo!Fecho as pálpebras roxas, quase pretas,Que poisam sobre duas violetas,Asas leves cansadas de voar...E a minha boca tem uns beijos mudos...E as minhas mãos, uns pálidos veludos,Traçam gestos de sonho pelo ar...
5 comentários:
é para responder?
Pergunta fundamental...
:)
Deixa estar, Vício, não te incomodes. É assim uma pergunta do estilo "Por que é que não sou rica", não espera resposta... ;)
Pois é, Ulisses. Estas dúvidas que me atormentam logo no início da semana... :)
Por causa da besta que criou o calendário?
Rafeiro, então a culpa disto tudo é do Gregório! :)
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