Ferpeito: A culpa é da bolota!

7 de janeiro de 2011

A culpa é da bolota!

Para começar bem o fim-de-semana, e enquanto não chega o quarto filme da série. Pobre esquilo (ou lá que bicho é aquele)!

9 comentários:

Orquidea disse...: Adorei, adorei, adorei...
Há gente com muita imaginação!

Bom fim de semana :); 07/01/11, 14:50
Vício disse...: as tuas semanas são estranhas!
fim de semana à sexta?; 07/01/11, 15:09
Tulipa Negra disse...: Orquídea Selvagem, eu adoro todos os filmes desta série! Beijinhos

Vício, tendo em conta que a segunda-feira calhou na quinta-feira, se calhar o fim-de-semana à sexta-feira até nem é de estranhar... :); 07/01/11, 15:16
Orquidea disse...: Vício, pelos vistos anda muita gente por aqui que tem "semanas estranhas"...
Por acaso o meu não começa à sexta! Sou adepta do fim de semana à inglesa.; 07/01/11, 15:20
Orquidea disse...: Acreditas que o final do primeiro filme desta série ainda hoje me deixa com a lagrimita no canto do olho?
Mas estou desactualizada porque ainda não vi este último. Mas tudo a seu tempo!!
Quem sabe se este fim de semana não trato desse assunto?; 07/01/11, 15:24
Tulipa Negra disse...: Grande ideia, Orquídea! Até é capaz de chover e tudo, sabe bem ficar a ver um filmezito em casa, embrulhada numa manta. :); 07/01/11, 15:46
Orquidea disse...: Ó ó... a quem o dizes!
Que bem que sabe um filme... uma manta... uma lareira acesa... e já agora, uma boa companhia para ver o filme!!; 07/01/11, 15:49
Malena disse...: Vi os filmes e ri-me como uma maluquinha!! Já viste o que tem "a" mamute doida?? Demais! :)); 07/01/11, 16:02
Tulipa Negra disse...: Orquídea, a companhia é fundamental! :)

Malena, eu vi todos e pareço sempre uma doida a rir... :); 07/01/11, 22:52

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Poema ao acaso

Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros

Gonçalves Dias

Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
De vivo luzir,
Estrelas incertas, que as águas dormentes
Do mar vão ferir;

Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
Têm meiga expressão,
Mais doce que a brisa, — mais doce que o nauta
De noite cantando, — mais doce que a frauta
Quebrando a solidão,

Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
De vivo luzir,
São meigos infantes, gentis, engraçados
Brincando a sorrir.

São meigos infantes, brincando, saltando
Em jogo infantil,
Inquietos, travessos; — causando tormento,
Com beijos nos pagam a dor de um momento,
Com modo gentil.

Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
Assim é que são;
Às vezes luzindo, serenos, tranquilos,
Às vezes vulcão!

Às vezes, oh! sim, derramam tão fraco,
Tão frouxo brilhar,
Que a mim me parece que o ar lhes falece,
E os olhos tão meigos, que o pranto humedece
Me fazem chorar.

Assim lindo infante, que dorme tranquilo,
Desperta a chorar;
E mudo e sisudo, cismando mil coisas,
Não pensa — a pensar.

Nas almas tão puras da virgem, do infante,
Às vezes do céu
Cai doce harmonia duma Harpa celeste,
Um vago desejo; e a mente se veste
De pranto coum véu.

Quer sejam saudades, quer sejam desejos
Da pátria melhor;
Eu amo seus olhos que choram em causa
Um pranto sem dor.

Eu amo seus olhos tão negros, tão puros,
De vivo fulgor;
Seus olhos que exprimem tão doce harmonia,
Que falam de amores com tanta poesia,
Com tanto pudor.

Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
Assim é que são;
Eu amo esses olhos que falam de amores
Com tanta paixão.

Ferpeito

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