Três dias (quase) inteirinhos na cidade das luzes. Duas viagens de TGV que diminuem para menos de metade o tempo de percurso que é habitual fazer de automóvel. Centenas de quilómetros percorridos debaixo de terra, no metro, para chegar mais rapidamente onde queria. Mais uns quantos (muitos) a pé, para aproveitar o sol lindo com que S. Pedro fez o favor de me presentear nestes dias.
Centenas de degraus a subir e a descer (alguém tem de apresentar as escadas rolantes aos responsáveis pelas estações de metro de Paris). Mais de uma hora na fila para visitar a Torre Eiffel pela terceira vez e ainda não foi desta que lá fui de noite. Mas assisti na primeira fila a uma perseguição policial em bicicleta aos vendedores ambulantes ilegais ("uaniro-uaniro-uaniro*").
Desta vez, faltaram a coragem e a força para subir os quase trezentos degraus do Arco do Triunfo. Mais uma visita ao Louvre, de corrida porque o tempo era pouco, mas o suficiente para ver a Gioconda, a Vitória de Samotrácia, a Vénus de Milo e a múmia, ouvir um bando de turistas tugas comentar que a múmia se mexeu (estão em todo o lado, é inevitável), subir e descer mais escadas, mas pelo menos foi gratuito (dica para os interessados: no primeiro domingo de cada mês, a entrada no Louvre é gratuita). E a fila é mais rápida do que na Torre, talvez por não se perder tempo nas bilheteiras.
Não consigo perceber a ideia de levar bebés de colo para visitar monumentos, a não ser o facto de terem prioridade nas filas (aliás, deve ser o mesmo fonómeno que constatei na Eurodisney há uns anos, onde vi casais com bebés que, obviamente, não estavam minimamente entusiasmados. Já os pais, aproveitavam para passar à frente dos outros adultos que, como eu, assumiam estar ali por si, sem desculpas). Confirmei que o conceito de passadeira sem semáforos em Paris é ligeiramente diferente do normal: se o peão ainda estiver no passeio, não há automóvel que pare; se o peão já estiver na passadeira, pode ser que tenha a sorte de um automobilista estrangeiro travar antes de o atropelar. Não é que com semáforos seja muito diferente... Paris sem os franceses, isso é que era!
Chá e scones na Mariage Frères, para terminar em beleza.
A repetir, claro.
*one euro, caso não tenham conseguido perceber. Era o preço de seis porta-chaves com uma miniatura da Torre Eiffel, ideal para levar de lembrança para a família e os amigos. Nem sei como resisti...
Centenas de degraus a subir e a descer (alguém tem de apresentar as escadas rolantes aos responsáveis pelas estações de metro de Paris). Mais de uma hora na fila para visitar a Torre Eiffel pela terceira vez e ainda não foi desta que lá fui de noite. Mas assisti na primeira fila a uma perseguição policial em bicicleta aos vendedores ambulantes ilegais ("uaniro-uaniro-uaniro*").
Desta vez, faltaram a coragem e a força para subir os quase trezentos degraus do Arco do Triunfo. Mais uma visita ao Louvre, de corrida porque o tempo era pouco, mas o suficiente para ver a Gioconda, a Vitória de Samotrácia, a Vénus de Milo e a múmia, ouvir um bando de turistas tugas comentar que a múmia se mexeu (estão em todo o lado, é inevitável), subir e descer mais escadas, mas pelo menos foi gratuito (dica para os interessados: no primeiro domingo de cada mês, a entrada no Louvre é gratuita). E a fila é mais rápida do que na Torre, talvez por não se perder tempo nas bilheteiras.
Não consigo perceber a ideia de levar bebés de colo para visitar monumentos, a não ser o facto de terem prioridade nas filas (aliás, deve ser o mesmo fonómeno que constatei na Eurodisney há uns anos, onde vi casais com bebés que, obviamente, não estavam minimamente entusiasmados. Já os pais, aproveitavam para passar à frente dos outros adultos que, como eu, assumiam estar ali por si, sem desculpas). Confirmei que o conceito de passadeira sem semáforos em Paris é ligeiramente diferente do normal: se o peão ainda estiver no passeio, não há automóvel que pare; se o peão já estiver na passadeira, pode ser que tenha a sorte de um automobilista estrangeiro travar antes de o atropelar. Não é que com semáforos seja muito diferente... Paris sem os franceses, isso é que era!
Chá e scones na Mariage Frères, para terminar em beleza.
A repetir, claro.
*one euro, caso não tenham conseguido perceber. Era o preço de seis porta-chaves com uma miniatura da Torre Eiffel, ideal para levar de lembrança para a família e os amigos. Nem sei como resisti...
11 comentários:
se eu fosse mal educado mandava-te para um sítio muito muito feio à conta desta última foto. a única que me fez inveja.
Ah, Paris, Paris... Le vingtième, Aulnay-sous-bois, Boulogne, le RER B et La Courneuve, quel plaisir de se laisser voler (pas comme un oiseau)! Question de perspective ;) Quanto ao "uaniro", julgava que era o barulho das sirenes das bicicletas dos polícias enquanto perseguiam os desgraçados dos Malienses... Mas "one euro" faz todo o sentido também :)!! Beijinho e bom regresso aí ao burgo!
estás com vergonha de dizer que foste à disneyland?
aquilo é para todas a idades, sabias? :D
Sim, nós os Tugas estamos em todo o lado.
Isso é que foram uns dias bem aproveitados!!
João, tens sorte que eu não tirei foto ao chá e aos scones porque quando me lembrei já era tarde... :)
Kawamura, isso tudo são saudades? ;) E olha que os polícias não os apanharam porque não quiseram, iam muito devagarinho nas biclas. Só apanharam um desgraçado que caiu e magoou-se...
Vício, se eu tivesse vergonha de ir à Disney não tinha lá ido festejar um aniversário. Só com adultos. No restaurante do hotel, com direito aos parabéns cantados pelo Pato Donald e tudo! :D
Inês, é que é infalível! :) Foram bem aproveitados, foram. Souberam foi a pouco, como sempre...
Querida Tulipa, és uma sortuda! Descreves a tua visita de uma maneira super apelativa. Obrigada pela dica da entrada à borla, é sempre bom saber :)
Beijinhos.
Manuela, valeu mesmo a pena, ainda por cima estava sol e bom tempo! :)
Beijinhos
Ora aí está um negócio a ser explorado, alugar crianças para ter prioridade nas filas. E quando eles crescessem era mandá-los para as obras.
Rafeiro, grande ideia para combater a crise das famílias numerosas! :D
pelo Donald?
e deu para entender que eram os parabens? :D
Vício, pelo menos era a música dos parabéns... E os empregados que traziam o bolo também cantavam! :)
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