They both knew that it was borrowed: the view of hills; even the sunsets and the clarity of the stars. Somewhere, they knew it didn't belong to them. Because if you left your own country, if you left it late, and made your home in someone else's country, there was always a feeling that you were breaking an invisible law, always the irrational fear that, one day, some "rightful owner" would arrive to take it all away, and you would be driven out - back to London or Hampshire or Norfolk, to whatever place you could legitimately claim.
Descobri primeiro Restoration, ainda nos tempos da universidade. Lembro-me de ter sido dos poucos livros estudados que realmente gostei de ler - e isto num curso de Letras significa muito! Depois fizeram o filme e quando vi pensei que mais valia o argumentista, o realizador, os actores e toda a equipa que trabalhou arduamente para fazer aquela obra terem ficado quietinhos em vez de fazer asneiras. Entretanto, fui lendo outros livros da autora. Neste momento, acho que já não me falta nenhum.
Este é o mais recente e, tal como os outros, agarrou-me da primeira à última página. Histórias da vida, paralelos entre dois países, duas famílias, dois mundos distintos que se cruzam e que, afinal, não são assim tão diferentes. Histórias também de mudanças, de preconceitos, dos extremos a que chegamos quando estamos em risco de perder o que temos de mais precioso. E de tudo o que somos capazes de fazer em busca da felicidade.
4 comentários:
Querida Tulipa, tens casa nova?! E gira que está :)
Gosto muito de vir cá, como sabes e sou sempre bem recebida!
Beijinhos e parabéns por este aniversário :)
Acho sempre perigoso quando um livro agarra alguém!
Gostei muito do teu blogue...
Manuela, obrigada! Ainda bem que gostas. Beijinhos
Rafeiro, é perigoso principalmente porque rouba horas de sono! :)
Cacarol, obrigada e bem-vinda!
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