Por curiosidade, procurei a origem do dia das mentiras e encontrei esta explicação, aqui.
“O dia 1 de Abril é o dia do ano em que nos lembramos aquilo que somos nos restantes 364 dias.”
No distante ano de 1564 Charles IX, rei de França, decidiu adoptar o calendário Gregoriano. Até aí, o início do ano era comemorado na semana entre 25 de Março e 1 de Abril, coincidindo com o equinócio de Primavera.
Com a adopção do novo calendário, o ano passou a iniciar-se a 1 de Janeiro, o que constituiu uma verdadeira revolução para aquela época. Muita gente, por ignorância e conservadorismo, recusou-se a acreditar nesta alteração. Os adeptos do novo calendário passaram a chamar aos “descrentes” os “Tolos de Abril”, convidando-os para festas imaginárias a 1 de Abril e pregando-lhes toda a espécie de partidas.
A brincadeira pegou e, gradualmente, acabou por se espalhar pela Europa e pelo mundo, nomeadamente com o auxílio da comunicação social que, habitualmente neste dia não resiste, no meio de outras notícias, a inventar um ou dois disparates, geralmente bem-humorados e que nos fazem rir.
Nós próprios acabamos por colaborar já que temos, muitas vezes, o hábito de também pregar pequenas partidas que vão desde pequenas mentiras a outras malandrices, como colocar sal no açucareiro, trocar objectos do lugar, colar mensagens nas costas das pessoas, inventar histórias e por aí adiante... Obviamente que o objectivo não é enganar ninguém. Pelo contrário, o objectivo destas pequenas e inofensivas partidas é fazer com que todos se riam, nomeadamente as vítimas das partidas.
Provérbio: “No dia 1 de Abril vai o tolo onde não há-de ir”.
“Diz-se que o bom mentiroso não cora, não se engasga e mente tão bem que acredita na falsidade que está a contar.”
Há 4 horas
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