Ferpeito: Pequenas coisas que fazem milagres # 7

7 de abril de 2011

Pequenas coisas que fazem milagres # 7

Delicioso e é bom para os enjoos. A não ser que se tenha enjoado o chocolate...

10 comentários:

JCA disse...: manda lá vir disso para eu fazer o teste; 07/04/11, 16:04
Malena disse...: Para os enjoos não me parece que seja bom mas para o palato é excelente!! :); 07/04/11, 16:48
Turista disse...: Querida Tulipa, tenho que te dar os parabéns, verdade? ;)
Come, com muito gosto :)
Beijinhos; 07/04/11, 18:24
Giuseppe Pietrini disse...: A Hâagen-Dazs devia oferecer-lhe uma comissão ou pagar-lhe esta publicidade boca-a-boca em géneros... Eu faria isso...; 07/04/11, 21:34
Mr Goldfish disse...: No way!!! Estou como a Manuela, temos que te dar os parabéns!! E eu a julgar que era um doutoramento... Oh jasusa :D Beijinho para todo(a)s ;); 07/04/11, 21:34
kawamura disse...: woops - mais uma vez, o gajo de barba acima sou eu ;); 07/04/11, 21:35
Orquidea disse...: Olá Tulipa,

No teu Post do dia 1 eu entendi o que nos querias dizer mas não tive coragem para "abrir o jogo" contigo e com o resto do pessoal que te visita.
Deixei-te um comentário cifrado para que tu (e só tu) o entendesses...
Mas pelos vistos é mesmo verdade e eu estou muito feliz por ti, por vós, pela tua família.

Um beijinho com muita ternura. :); 08/04/11, 02:05
Handsomed.74 disse...: gosto mais de strawberry cheesecake; 08/04/11, 09:57
Tulipa Negra disse...: Imperator, espera aí que já vai a caminho! :)

Malena, e para os enjoos também! Alivia... :)

Manuela, obrigada! Beijinhos

Giuseppe, eu recebo o pagamento de boa vontade, é só eles quererem! :)

Kawamura, já me habituei à tua dupla personalidade! ;) Obrigada, beijinhos

Orquídea, muito obrigada! Beijinhos

João, para mim, tudo o que tenha chocolate é sempre melhor. Mesmo que os outros sabores sejam bons! :); 08/04/11, 13:40
Feliz disse...: Ai se faz! Gosto particularmente do Strawberry-Cheesecake ;) HUMMMM nhami! *; 24/04/11, 17:17

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Poema ao acaso

Dez réis de esperança

António Gedeão

Se não fosse esta certeza
que nem sei de onde me vem,
não comia, nem bebia,
nem falava com ninguém.
Acocorava-me a um canto,
no mais escuro que houvesse,
punha os joelhos á boca
e viesse o que viesse.
Não fossem os olhos grandes
do ingénuo adolescente,
a chuva das penas brancas
a cair impertinente,
aquele incógnito rosto,
pintado em tons de aguarela,
que sonha no frio encosto
da vidraça da janela,
não fosse a imensa piedade
dos homens que não cresceram,
que ouviram, viram, ouviram,
viram, e não perceberam,
essas máscaras selectas,
antologia do espanto,
flores sem caule, flutuando
no pranto do desencanto,
se não fosse a fome e a sede
dessa humanidade exangue,
roía as unhas e os dedos
até os fazer em sangue.

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